a corrente de aço
No ventre da voz
Grita a floresta
Respira de medo
ofegante
a mecânica serra
Logo a madeira de lei
será corrompida
Escondida em máquinas
O caule esmagado
Sangue pisado
No solo dissoluto
Sufocada
engole a raiz
Luiz D Salles
A chuva ameaça
Formigas apressadas
Como a voz do Poe/ma
**
Nos campos
Floresce cupinzeiros
Cheios de vida
**
Instinto
Nuvens de pássaros
Plantações de arroz
**
Viajante
Na sombra da nuvem
Pássaro descansa
**
[ A Clevane Pessoa & José Geraldo Neres ]
Nas folhas
Pousam pássaros
Poesias de algodão
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Mãos
Lápis desenha
Sons de asas
Revoada
**
Seres @
Ao redor do útero
O espião escuta
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Migrantes
Como cada amanhecer
Pássaros ciganos
Permeiam o destino dos homens
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Incolor
Há almas
Brancas amarelas negras
Puras não tem cor
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Estação erótica
Fim de tarde
O vento varre folhas
Outono beija árvores nuas
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Infância
Juá amarelo como o sol
Guardado Por sentinelas de espinhos
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Modernismo
Relógios perderam o Tic TAC
Estão mudos
O futuro surdo
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O mendigo
Há salvação
Da humanidade
Nas chagas de um homem
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