quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Cruzes
Foram: João, José.
Maria, Raimundos, Tomes,
Tâmires. Íris, Ana e Li,
E muitos...
Até quando teremos
Que cravar cruzes nos corações
E vendas nos olhos?
Ficaram:
Tribunais para julgar.
As instituições para cumprir.
Poder publico para fiscalizar.
O povo para reagir.
A impunidade persiste.
Deputados alheios,
o congresso ausente,
Governadores omissos,
vidas sendo ceifadas.
“ Genocídio campos de concentração; já vimos.”
Prisioneiros, reféns de nos mesmos.
Façam contas, façam cálculos,
Depois chorem. Oh Pátria seus filhos.
A raça humana regride,
faz qualquer abutre ter nojo,
A sociedade precisa repensar valores,
para este país, que tornou-se símbolo de cruzes.
Estamos com nossos demônios,
sem esperança, num governo relapso, e sem atitudes.
Luiz D Salles
Poeminimos
Grito silencioso
Ofegante suicídio
Da raça humana
**
A chuva ameaça
Formigas apressadas
Como a voz do Poe/ma
**
Nos campos
Floresce cupinzeiros
Cheios de vida
**
Instinto
Nuvens de pássaros
Plantações de arroz
**
Viajante
Na sombra da nuvem
Pássaro descansa
**
[ A Clevane Pessoa & José Geraldo Neres ]
Nas folhas
Pousam pássaros
Poesias de algodão
**
Mãos
Lápis desenha
Sons de asas
Revoada
**
Seres @
Ao redor do útero
O espião escuta
**
Migrantes
Como cada amanhecer
Pássaros ciganos
Permeiam o destino dos homens
**
Incolor
Há almas
Brancas amarelas negras
Puras não tem cor
**
Estação erótica
Fim de tarde
O vento varre folhas
Outono beija árvores nuas
**
Infância
Juá amarelo como o sol
Guardado Por sentinelas de espinhos
**
Modernismo
Relógios perderam o Tic TAC
Estão mudos
O futuro surdo
**
O mendigo
Há salvação
Da humanidade
Nas chagas de um homem
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