O Homem e a sarjeta
Olhos assustados miram fiapos
farrapos
No meio fio
Água
que corre
escorre
lava o rosto
Torna-se rios fontes de vida
O Homem em seu lar
seu habitar
Olhos aflitos fitam inertes
Pessoas passam esvaem como o tempo
Ficam imagens que estremecem a alma
Deixam feridas que não cicatrizam
A visão gravada fragmentada inconsciente
Mostra Não há sentimentos vistos
só descasos
A sociedade que expurga os não desejáveis
Os Homens Do meio-fio
Luiz D Salles
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